terça-feira, 15 de janeiro de 2008

15 revelações de Gustavo Leão

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O sonho dele era ser surfista profissional, mas o acaso o transformou em ator. Paulista, de São Bernardo do Campo, Gustavo Leão, 20 anos, foi parar no Rio de Janeiro há dois anos e meio, depois de, com muito esforço, passar em um teste para a novela Floribella (2005-2006), da TV Bandeirantes. "Fiquei umas sete horas na fila para o teste, tinha 6 mil pessoas. Quando chegou minha vez, vi que tinha esquecido os documentos da minha mãe, eu era menor de idade e precisava da autorização dela. Voltei para casa, peguei o que faltava e acabei pulando o portão para não perder a chance", conta ele.

A partir daí, Gustavo adotou o Rio como sua nova casa, freqüenta as praias cariocas para surfar, mas nunca havia estado cara a cara com o Cristo Redentor. Contigo! levou o ator, que interpreta o Mateus de Paraíso Tropical, para subir o Corcovado de bondinho e conhecer o Rio sob outro ponto de vista, a 709 metros do chão.

"Fiquei impressionado com o que vi", revelou ele. Durante a entrevista, Gustavo falou sobre o amor pela namorada, a atriz Yana Sardenberg, 16, e sobre a separação dos pais, o administrador de usina de asfalto Jorge dos Reis, 51, e a aposentada Nídia Leão, 47, quando ele tinha 3 anos. Contou também que não se considera um novo galã. O rapaz, que ganhava 25 reais por mês fazendo bico em Praia Grande (SP), hoje comemora o sucesso e tem como sonho chegar a Hollywood.

Como foi estar cara a cara com o Cristo?
Eu sonhava em conhecer o Corcovado. Foi uma emoção. O Rio é ainda mais lindo do que parece. Moro aqui há dois anos e meio e quero continuar o resto da vida.

Há quanto tempo vive sozinho?
Há três anos. Antes, morei seis meses no Guarujá (SP) com quatro surfistas. Quando cheguei ao Rio, já tinha uma leve experiência de não morar com os pais. Agora tenho meu carro, faço minha comida, tenho de cuidar de tudo, contas para pagar, casa, roupa para lavar, casa para limpar.

Você e sua namorada costumam ficar juntos em sua casa?
Às vezes, sim, assistimos a filmes, faço comida italiana para ela, vamos à praia, à piscina que tem no prédio. Mas ela não dorme lá. Normalmente, a deixo na casa da avó, que também mora na Barra. Isso seria muito adulto para nossa idade. Não fica legal, já passamos o dia inteiro juntos.

Pensaram em casamento?
Somos muito novos. Só vou pensar em casar daqui a uns sete anos. Está muito bom namorar.

O que você já fez de mais romântico para ela?
Fui à casa dela às 2h da manhã e deixei um presente na portaria. Quando ela acordou para ir ao colégio, recebeu o presentinho. Era um leão de pelúcia. Coloquei meu perfume nele, pra ela lembrar sempre do "Leãozinho" dela.

Ela tem ciúmes do assédio das meninas?
Tem, mas é controlada, por ser atriz também. Não é agressiva, de fazer escândalo, mas dá aquela puxadinha na mão, tipo "vamos".

Como foi sua infância?
Aos 9 anos, eu me mudei para Praia Grande (litoral de São Paulo). Foi lá que vivi, fiz amigos, aprendi a surfar e a andar de skate. Aos 12 anos, pedi para minha mãe um skate de Natal e comecei a andar na pista da pracinha. Brincava de surfe no skate, porque não sabia andar direito, caía muito, me ralava bastante. Era muito bagunceiro. Minha mãe era chamada toda semana no colégio.

E a separação de seus pais, como foi?
Aos 3 anos, meus pais brigavam muito e decidiram se separar. Fui criado com minha mãe e, às vezes, ficava um tempão sem encontrar meu pai, apesar de nos falarmos por telefone. Senti muita falta dele. Quando meu pai nos levava para a casa dele em Mauá ( SP), jogávamos bola, íamos ao shopping e ao McDonald's.

Mas vocês moraram juntos no Rio, não é?
Quando cheguei ao Rio, aos 17 anos, precisava morar com alguém e meu pai veio. Ficou uns dois meses comigo. Era estranho, porque não tinha liberdade com ele. Tínhamos costumes diferentes. O mais importante foi aprender a viver com meu pai, desabafar com ele.

É verdade que você entregava quentinhas na adolecência como seu personagem?
Sim, quando tinha 15 anos, estudava de manhã, entregava quentinhas durante a tarde e surfava depois (risos). Aos 16, dois amigos, o Germo e o Mauro, me levaram para trabalhar numa feirinha, em Praia Grande, para fazer chaveiro, brinco e ficar no caixa. Estava precisando de uma grana. Aprendi a fazer os chaveiros e brincos na hora. Trabalhava das duas horas da tarde até a madrugada. Ganhava uns 25 reais por dia e fazia a festa.

O que já conquistou com a profissão de ator?
O meu primeiro salário dividi com minha mãe e meu irmão, Alessandro, 23. Realizei o sonho de quitar todas as dívidas em casa e deixar minha família em situação melhor. Queria ver minha mãe bem financeiramente.

Como vê a idéia de ser um novo galã?
Não me considero um cara feio, mas também não sou uma maravilha. Não sou um novo galã, sou um projeto. No futuro, pode ser.

Como você cuida da boa forma?
Tenho de me cuidar, não por causa da televisão, mas porque preciso de saúde. Gosto de correr, me alimento bem, como verduras, frutas. Mas não sou paranóico, daqueles que só comem alface. Ainda como um fast food.

Qual é seu sonho de consumo?
É meu apartamento. Todo cascalho (dinheiro) que entra, junto numa poupança. Quero comprar no Recreio, porque é um lugar tranqüilo e perto do Projac. Também quero dar uma viagem de presente para a minha mãe, o sonho dela é conhecer a Itália.

Quais são seus planos para o futuro?
Acabando a novela, quero fazer minha primeira viagem internacional para os Estados Unidos. Vou ficar um mês para aperfeiçoar o inglês. Quero direcionar minha carreira para Hollywood, quem sabe daqui a uns dez anos, quando amadurecer profissionalmente?
 

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